sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

POESIA ABSOLUTA(?), O QUE TEM DEMAIS NISSO? (Tony Antunes)

 



POESIA ABSOLUTA(?), 

O QUE TEM DEMAIS NISSO?

Tony Antunes


Esta nova poética do séc. XXI está posta à luz da inquietude caótica, cáustica (embora reflexiva) na perspectiva das infinitas possibilidades de interpretação. Dependendo exclusivamente do leitor. A sua capacidade de imaginação, de deslocamento mental, extremamente subjetivo, é o que interessa a esta “dita cuja”.

Já que quem lê viaja, pelo menos é essa a teoria, então que viajemos para o além da nossa zona de conforto. Usemos a imaginentividade, para ampliarmos nossa visão obtusa e cabriolética do mundo ao nosso redor, inclusive - do que se acha ser poesia!

Vamos visualizar os horizontes a nossa frente, vamos desencangalhar dos nossos ombros o medo do novo, do movimento, da ação. Deixemos de ser burramente preconceituosos. Vamos jogar pedras nos quadradismos que castram nossos pênis-samentos, vamos enrÔlar as pregas das “Odetes Gramatiqueiras”, subverter com força nos glúteos do eruditismo. Viajar nas nuvens sublimando ainda mais, e ao nosso bel prazer, as vaginas das semânticas, cheirar o pelo das pubis sintaxiais e mergulhar profundamente nelas, descobrindo que para o além do gozo, há o prazer de descobrir-se diferente, vários em um só, mais que bi, vamos ser mesmo diverso, em um só corpo textual.

Não vamos dar molezas de obviedades aos leitores, eles que se embrenhem nas entrelinhas, que voem, flutuem, gritem, se engasguem e que se inquietem, mesmo! Leitores preguiçosos não devem nos interessar mais, leitores não-despertos que se afoguem nos mimimis, com chupeta e tudo. Deixemos que fiquem cangulos, com suas dicções tortas, com seus dentes aramizados e suas mentes ocas e cheias de vazios.

Vamos dar vivas à Poesia Absoluta, que salva, que burila o clítoris mental e que faz o leitor gozar de viajar nas curvas das lindas interrogações eternas. Viva as interrogações absolutas, abaixo as certezas inúteis e efêmeras, arrogantes e tabacudamente pedantes, infladas de flacidez e de academicismos bestas, porque tudo isso passa, como este texto que já passou. Ficando apenas a poesia dele, burilando no egocentrismo dos plastificados e dos enrustidos no armário!


Palmares, 20 de janeiro de 2023 - 22h39min

VIDE BULA Tony Antunes

VIDE BULA

Tony Antunes


Encaro um poema como um gatilho que, ao ser acionado, inquieta o leitor. Nessa perspectiva, faço minhas as palavras do mestre VCA:


Escrevo para o desconforto do leitor!


O que me interessa no leitor é a sua capacidade imaginativa. Portanto, que ele imagine, seja lá o que for, sobre o meu poema, e torne-se um coautor desse poema!


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terça-feira, 20 de dezembro de 2022

DÍSTICOS DE SETEMBRO EM LEPRAS - Tony Antunes

DÍSTICOS DE SETEMBRO EM LEPRAS

Tony Antunes


A arte poética da Poesia Absoluta, mesmo sendo relativa à capacidade interpretativa de cada um que a ela tenha acesso, nos intriga, nos inquieta e alumbra em nós a vontade de dar a ela, nosso próprio sentido. Mas isso somente acontece quando enfrentamos nossas preguiças morais, preconceituais e literárias.


A PA nos oferece a grande oportunidade de, tal qual a Arte Abstrata, nos desdobrarmos em sensações sinestésicas, onde o êxtase se configura nos delírios de uma luta árdua, talvez vã, com as palavras. Todavia, nunca sem a aguerrida pujança incontrolável de decifrá-la, mesmo sendo isso, impossível, porque a Poesia Absoluta é paroxitonamente INEDITA, e proparoxitonamente INÉDITA!



terça-feira, 13 de dezembro de 2022

HIDRÓLISE DE HIDRAS (Tony Antunes)

 A POESIA ABSOLUTA DE TONY ANTUNES


A Poesia Absoluta tem me consumido. Burila o tálamo da minha alma, pesa na concretude da minha pena, climatiza o céu da minha boca. Dessa ação sísmica imagino as palavras caoticamente tântricas, na excitação glandulária, orgasmatrônica e pujante da minha poesia.


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ALOMÓRFICA QUIMERA (Tony Antunes)

A POESIA ABSOLUTA DE TONY ANTUNES


Nos rasgos da minha quimera, 

lastro-me no esteio da poesia,

em fragrâncias alquímicas,

na pele da brisa, nos cachos do ventos,

na agonia das noites sudoríparas,

a desvelar a chama buliçosa da vida!



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quinta-feira, 18 de agosto de 2022

O DEUS DE BARUCH SPINOZA_Tony Antunes

 O DEUS DE BARUCH SPINOZA

 

Einstein, quando perguntado se acreditava em Deus, respondeu: - "Acredito no Deus de Spinoza, que se revela por si mesmo na harmonia de tudo o que existe, e não no Deus que se interessa em premiar ou castigar os homens".

 Curioso que sou, busquei saber desse “tal texto”. E... pessoal... na moral, estou encantado porque li nestas linhas tudo o que penso acerca do que seja Deus, quer dizer... essa Essência que se manifesta em todos os seres vivos e na beleza de toda a natureza, nos astros, planetas, Galáxias e no Cosmo. Esse nome - “Deus”, e nada do que  tenhamos como representação dessa força Vital, não chega nem perto do que venha a ser, verdadeiramente, esse Fenômeno que chamo de Vida. Vamos ao texto.


 Estas palavras são de Spinoza, filósofo holandês que viveu em pleno sèc. XVII. Este texto foi chamado de "Deus segundo Spinoza" ou "Deus Falando com você".

 “Para de ficar rezando e batendo no peito. O que eu quero que faças é que saias pelo mundo, desfrutes de tua vida. Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti.

Para de ir a estes templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo construíste e que acreditas ser a minha casa. Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nas praias. Aí é onde eu vivo e expresso o meu amor por ti.

Para de me culpar pela tua vida miserável; eu nunca te disse que eras um pecador.

Para de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo. Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar dos teus amigos, nos olhos de teu filhinho... não me encontrarás em nenhum livro...

Para de tanto ter medo de mim. Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem me incomodo, nem te castigo. Eu sou puro amor.

Para de me pedir perdão. Não há nada a perdoar. Se Eu te fiz... Eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio. Como posso te castigar por seres como és, se sou Eu quem te fez?

Crês que eu poderia criar um lugar para queimar a todos os meus filhos que não se comportam bem pelo resto da eternidade? Que tipo de Deus pode fazer isso?

Esquece qualquer tipo de mandamento, são artimanhas para te manipular, para te controlar, que só geram culpa em ti.

Respeita o teu próximo e não faças aos outros o que não queiras para ti. A única coisa que te peço é que prestes atenção à tua vida; que teu estado de alerta seja o teu guia.

Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um céu ou um inferno. Para de crer em mim, crer é supor, imaginar. Eu não quero que acredites em mim. Quero que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas tua filhinha, quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho de mar.

Para de louvar-me! Que tipo de Deus ególatra tu acreditas que Eu seja? Tu te sentes grato? Demonstra-o cuidando de ti, da tua saúde, das tuas relações, do mundo. Expressa tua alegria! Esse é o jeito de me louvar.

Para de complicar as coisas e de repetir como um papagaio o que te ensinaram sobre mim. Não me procures fora! Não me acharás. Procura-me dentro... aí é que estou, dentro de ti!”

 

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Paz Profunda a todos!

O CORTE (Tony Antunes)


 A Poética Absoluta na crista da onda encefálica, ao destrave lerdo proposital e à destruição da 
letargia coletiva!

O CORTE (Tony Antunes)



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